quinta-feira, 22 de março de 2012

Apresentação


Este blog foi produzido no componente curricular – Temas Emergentes na Geografia – que foi ministrado pela professora Jacy Bandeira Almeida Nunes. Nele socializamos as atividades e experiências desenvolvidas durante o semestre 2011.2. Tomamos por base a Pedagogia Histórico-Crítica, que tem como objetivo conduzir as práticas docentes e discentes, no tratamento e assimilação dos conceitos científicos visando o ensino-aprendizagem.    

Prática Social Inicial do Conteúdo: O que os alunos e o professor já sabem - O papel das novas tecnologias na sociedade


As novas tecnologias estão inseridas no dia-a-dia das pessoas e nos seus diversos campos de atuação. No cenário da educação elas exercem um papel importante, uma vez que oferecem e possibilitam o uso de um leque de ferramentas por docentes e discentes no processo de ensino-aprendizagem. Elas permitem que equipamentos utilizados no cotidiano por nossos alunos, adquiram funções didático-pedagógicas nas salas de aulas.
Diante da crise vivenciada pela educação onde presenciamos “aulas tediosas e alunos alienados”, as novas tecnologias aliadas a metodologias inovadoras e interativas atraem a atenção dos alunos que estão envoltos em uma gama de novidades eletrônicas e uma série de aplicativos que servem para mitigar a lacuna deixada por metodologias tradicionais.
A ciência geográfica pode se valer das novas tecnologias para o desenvolvimento de várias atividades a partir da exploração dos conteúdos físicos e humanos nas diversas séries de ensino, sobretudo, no ensino médio, pois os alunos possuem um nível crítico mais elevado e habilidades mais desenvolvidas para o manuseio das ferramentas ofertadas.

  • Inovar metodologias;
  • Aproximar do cotidiano dos alunos;
  • Resgatar o valor da educação;
  • Permitir o trabalho prático dos alunos.

Prática Social Inicial do Conteúdo: O que os alunos e o professor já sabem - O papel das novas tecnologias na sociedade


Problematização - Explicitação dos principais problemas da prática social - As novas tecnologias impactam a vida humana


As novas tecnologias se difundem no mundo e passam por constantes transformações permitindo seu uso nos mais variados ramos das atividades humanas. Contudo, reduzem a necessidade de mão-de-obra, impulsionam o mercado do consumo, e consequentemente intensifica o uso de matérias-primas.

As novas tecnologias permitem o aumento da produção no trabalho, facilita a comunicação entre as pessoas, auxiliam na segurança, na saúde, na educação nas relações sociais, em paralelo, elas disseminam a exclusão social, e digital dificultando a vida de milhões de pessoas no cenário mundial.

Novos produtos surgem e são retirados do mercado num espaço temporal pequeno. O equipamento novo e caro torna-se obsoleto em semanas.

Quais os prós e os contras dessas novas tecnologias que tem uma rotatividade constante?
Quais os impactos sociais e econômicos que elas acarretam na sociedade?
Quais os impactos causados na natureza?

Problematização: Explicitação dos principais problemas da prática social - Dimensões e questões problematizadoras do conteúdo Novas Tecnologias


Problematização: Explicitação dos principais problemas da prática social - Pontos de vistas em relação a o papel das novas tecnologias na sociedade


Instrumentalização: Ações didático-pedagógicas para a aprendizagem


Catarse: Expressão elaborada da nova forma de entender a prática social - Elaboração mental da nova síntese


Podemos entender as novas tecnologias como sendo um conjunto de técnicas, decorrentes do uso da informática, pois a mesma, principalmente na atualidade amplia e comanda os processos de trabalho, comunicação, educação e relações interpessoais, ou seja, elas ajudam no desenvolvimento das relações na sociedade atual.

As novas tecnologias são reconhecidas desde o surgimento do rádio até a difusão do computador, porém, ressaltamos que atualmente, elas estão em níveis muito elevados. Percebemo-la através da automação dos processos industriais, dos serviços de transporte, telecomunicações, da produção, armazenamento, difusão e controle das informações.

Elas permitem a integração de quase todos os lugares do planeta, garantindo, uma socialização entre diversos países, de suas produções culturais, intelectuais, políticas e industriais.

As novas tecnologias podem estar contidas e concentradas em pequenos aparelhos que cabem na palma da mão, estar em grandes prédios, em estações espaciais, em plataformas espalhadas pelo oceano, nas nossas casas e escritórios e mais recentemente elas estão sendo operadas na nuvem (Internet).

Portanto, elas permitem a simultaneidade da produção cultural, intelectual e industrial do mundo por seus diversos agentes espalhados ao redor do planeta, tendo assim, interferência em todos os ramos da vida humana.

Expressão prática da nova síntese


Avaliação: Desenvolvimento de um texto em grupo sobre o tema “Inclusão Digital”, utilizando a rede social “Facebook”, que será acessada através do laboratório da escola.

Critérios:
·         O grupo será subdividido em três duplas;
·         As duplas serão posicionadas estrategicamente no espaço do laboratório;
·         Uma dupla se responsabilizará pela introdução do texto, outra pelo desenvolvimento e a última pela conclusão;
·         As duplas serão mescladas com membros de grupos diferentes que farão atividades opostas;
·         As duplas terão cerca de 60 minutos para executar a atividade;
·         O texto final deve ser publicado no mural do professor e lido para a turma.

Sendo assim, a comunicação grupal resume-se ao bate-papo (digitação das ideias nas mensagens instantâneas) do “Facebook”.  

domingo, 18 de março de 2012

O uso intensivo de tecnologias: Prós e contras


Tecnoestresse causa ansiedade e depressão em jovens
ANNETTE SCHWARTSMAN
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Pesquisar no Google, mandar um torpedo pelo celular, atualizar o Twitter e postar fotos no Facebook são algumas atividades que crianças e adolescentes são capazes de executar --todas praticamente ao mesmo tempo.
Até aí, nada de surpreendente, afinal estamos falando dos nativos da "geração digital" para quem o e-mail já é uma antiguidade. Mas nem mesmo esses seres multitarefa passam incólumes por tanta conectividade e tanta informação.
O impacto dessa avalanche se reflete não apenas em aumento de riscos para a segurança dos jovens, temidos pelos pais, como também pode afetar seu desenvolvimento social e psicológico.
Ao lado de ameaças que são velhas conhecidas, como pedofilia e obesidade, surgem outras: ciberbullying, "sexting", "grooming" e tecnoestresse (veja à pág. 7 o significado das expressões).
O tal do tecnoestresse é causado pelo uso excessivo da tecnologia e provoca dificuldade de concentração e ansiedade. O jovem tecnoestressado também pode tornar-se agressivo ao ficar longe do computador.
Segundo o neurologista pediátrico Eduardo Jorge, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, pesquisas já associam overdose de tecnologia com problemas neurológicos e psiquiátricos.
"Estão aumentando os casos de doenças relacionadas ao isolamento. A depressão é a que mais cresce."
O neurologista também diz que há uma incidência maior do transtorno de deficit de atenção entre adolescentes aficionados por computador.
"Não é fácil de diagnosticar. Os pais não acham que o filho tem dificuldade de concentração porque ele fica parado no computador."
Outro risco é a enxaqueca. "Essas novas telas de LED são um espetáculo, mas têm um brilho e uma luminosidade que fazem com que aumentem tanto o número de crises de enxaqueca como a intensidade delas", alerta.
Descrição: http://f.i.uol.com.br/folha/equilibrio/images/12135407.png
IMPACTO SOCIAL
Para o pediatra americano Michael Rich, professor da Universidade Harvard, o impacto das mídias digitais tem efeitos de ordem física e social. "Do ponto de vista da saúde, o principal risco é o da obesidade; do social, o fato é que, quanto mais conectados, mais isolados os jovens ficam no sentido das relações pessoais. É comum ver casais de mãos dadas e falando ao celular com outras pessoas."
Opinião parecida tem o psicólogo Cristiano Nabuco, do Instituto de Psiquiatria da USP. Segundo ele, a tecnologia invadiu tanto o cotidiano que as pessoas se perdem no seu uso. "É mais preocupante em crianças e adolescentes, porque nessa faixa etária o cérebro ainda não atingiu sua maturidade, não exerce plenamente a função de controle de impulsos", diz.
A internet arrebata ainda mais dependentes quando se torna móvel: estatísticas internacionais apontam que 20% da população mundial de usuários de smartphones não consegue exercer um uso equilibrado da internet, de acordo com Nabuco.
Mas é claro que nem tudo são pedras no mundo virtual, como explica Eduardo Jorge. "Pesquisas também mostram que crianças usuárias de tecnologias da informação são mais ágeis, mais inventivas e têm uma capacidade maior de raciocínio em alguns testes de QI. A tecnologia não é um bicho de sete cabeças do qual elas tenham que ficar afastadas", afirma. "Devem ser estimuladas a fazer bom uso, com limites."
Rich considera que os próprios pais são os principais responsáveis por este quadro "cibercaótico". Segundo ele, por falta de intimidade com as novas mídias, os adultos deixam de preparar as crianças para o mundo virtual.
"Muitas vezes, eles apenas dão o laptop e pensam que, desde que os filhos estejam no quarto, não vão se meter em confusão, o que é um erro", afirma. "Os adultos precisam se tornar aprendizes dos jovens na parte técnica para que possam ser seus professores na parte humana."
LADO BOM
Ninguém ousa negar que a tecnologia abriu portas, expandiu horizontes intelectuais e proporcionou oportunidades antes impossíveis para crianças e jovens.
"Quando usada corretamente, a internet educa pessoas em locais isolados, promove a comunicação ao redor do mundo, cria novos mercados e aumenta a conscientização dos jovens sobre questões globais, forçando-os a considerar problemas maiores do que os seus próprios", enumera Cajetan Luna, diretor do Center for Health Justice de Los Angeles.
Outro ponto positivo das novas tecnologias é o fato de serem um elemento agregador entre os jovens.
Para Rodrigo Nejm, psicólogo e diretor da Safernet (organização que protege e promove os direitos humanos na rede), a internet também ajuda o adolescente a descobrir sua sexualidade.
"Temos que evitar o pânico e não julgar se agora é pior ou melhor do que antes. A questão é que hoje é diferente. Precisamos entender essa mudança e pesar os prós e contras que toda inovação tem", pondera.
Segundo Nejm, o grande problema é que os adultos não fazem a mediação do acesso das crianças à internet, definida por ele como "uma praça pública frequentada por 2 bilhões de pessoas, onde há todo tipo de gente e de conteúdo, dos melhores aos mais perigosos".
O psicólogo defende que é preciso ensinar aos jovens que o acesso à rede exige cidadania, cuidado, ética e responsabilidade.
Para Luna, o envolvimento dos pais tem que ser feito de forma aberta e honesta. "A solução não é censurar ou proibir, nunca funciona, mas explicar as coisas para que os jovens possam reconhecer o que é bom e o que não é."
Para Tito de Morais, que apresenta o programa "Miúdos Seguros na NET", em Portugal, a chave é acompanhar. "Temos a obrigação de ser pais on-line e off-line, e isso implica usar as tecnologias com eles desde pequenos, preparando-os para irem ganhando autonomia."
Na opinião de Morais, a segurança dos jovens na rede deve incluir quatro abordagens diferentes: regulamentares, educacionais, parentais e tecnológicas. "Se abordarmos só de uma forma, pode ter certeza que alguma coisa vai falhar."
Em casa, para garantir que crianças e adolescentes usufruam do que as mídias digitais oferecem com segurança, ele recomenda que elas sejam usadas em um espaço comum que permita a integração da família.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Referência



GASPARIN, J.L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 2 ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2003.
www.scielo.br/sociedadedainformacaoeseusdesafios - Acesso em: 25/10/2011




www.intercom.org.br - Acesso em: 10/01/2012


www.ic.unicamp.br - Acesso em: 12/01/2012

www.escolaheitor/planejamento - Acesso em: 15/01/2012


www.baixaki.com.br - Acesso em: 20/03/2012

www.olhardigital.gov.br - Acesso em: 20/03/2012